terça-feira, 19 de maio de 2009

Quero-te...


Quero-te... talvez mais do que devia
Talvez mais do que queres que te queira...
Não sei... talvez.
Que medo desta felicidade que sinto!
Porquê? castigo?! sim?!
Merecido! aceito-o...
Mas quero-te de igual forma!
Mesmo sem saber se assim me queres também,
Aceito esta incerteza mas fica perto.
Quero as tuas palavras, o teu sorriso...
A tua presença, o teu beijo...
Quero-te sem saber contar o quanto
Sem sequer entender o porquê...
Apenas quero.
Não! Não quero apenas... preciso!
Preciso deste sorriso que a mim retornou
Preciso desta leveza de quando estou contigo
Preciso do teu abraço que me protege
Preciso de ser menina outra vez...
Preciso-te mais do que talvez me queiras...
Gosto-te assim mais do que talvez me gostes
Do que talvez me queiras algum dia gostar...
Não respondas... receio ouvir de ti.
Se ficares está tudo dito...
Quero-te nos teus dias bons como te quero nos maus
Nas tuas vitorias como nas derrotas.
Mas apenas se quiseres ficar...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Capricho... devasso! Fora de tempo!


Sete vezes as estações se trocaram,
Dias infindáveis regulares se tornaram…
Eis senão quando, do nada,
Confissões de desejos escondidos
Se revelaram comuns.
Num acto de coragem indecente,
Ouvi tuas revelações e descaí-me nas palavras.
Descuido imoral! Palavras proibidas pronunciei.
E tanto que jurei jamais ceder!
Pergunto-me porquê, pergunto-te…
O agonizar do silêncio é a resposta.
E agora? Que fazer com tão escandalosas palavras?
Como segurar desejos confessos?
Que na ânsia se querem libertar, devassos…
Pintei este dia vezes sem fim. Ai! Se o desejei!
E logo agora que o não queria…
Tinha para mim que eram coisas minhas, absurdas.
Afinal o segredo era nosso…
Agora que já não sou tua nem tu me pertences mais,
Palavras que soltamos no ar são sementes.
E o sol, caprichoso, queima de propósito
Buscando desculpas para saciar a sede.
Desejo decadente, capricho indecente!
Saudade…
Vamos esperar pela chuva… ela que mate a sede.
E faça o trabalho limpo pela nossa mente suja.
Regressa a quem pertences e eu farei o mesmo.
É nosso o segredo… conserva-o.
Talvez um dia…

domingo, 10 de maio de 2009

Segue... eu não volto.


Como dizer-te que errei?
- outra vez .
Com que cara usar as mesmas palavras,
As mesmas justificações, desculpas...
Perdoa-me...
Gosto-te sim, mas amor? Amor não.
Confundi? Quis acreditar?
Não sei... talvez.
Ou talvez apenas meu egoísmo...
Agora tenho que ir, de novo, eu sei...
Mas não volto.
Vai! Convence-te do fim.
Sei o quanto vais sofrer, mas passa.
Segue sozinho agora.
Mas promete-me: ama-te primeiro!
Ama-te mais que tudo!
E aí, um dia, quem sabe...
Eu sei, certamente,
O caminho vai sorrir-te de verdade
Sem mim, convence-te.
Vai agora. É tarde.

sábado, 9 de maio de 2009

Tanto medo de respostas...


De ti, tantas perguntas para escutar
Em mim tanto medo de respostas…
Cerro os lábios para não falar,
Fecho os olhos e viro costas…

Aperto o coração bem no centro,
Tapo os ouvidos tão moucos…
O sangue gela lá dentro
Os pensamentos ficam loucos…

Desejo por tudo não saber,
Imploro para que não notes.
Tudo o que sei ainda sofrer
Escondo de ti para que não te importes!