Wondering...
... Are dreams traps?
But then you laughed at your sleep...
My heart was warm again, my little big Love...
Vidas por escrever...
Cada dia da nossa vida aparece em branco... por escrever! É, e sempre será nossa, a decisão da escolha de cada letra com a qual vamos decorar, inventar e produzir os nossos poemas diários... a nossa vida! Se num dia o texto soou mal, é igualmente nossa a decisão de aproveitar a nova folha que se aproxima e recomeçar... o rascunho anterior jamais será desculpa! Somos donos dos nossos poemas. Temos o lápis e a borracha, é nossa a vontade!
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Luz...
Onde anda Luz de mim... Essa tal!
Igual a mim
- mesmo que não saiba mais o que sou -
Luz... memória que de tão fugaz duvido se sonho foi
Que luz guia em dias de céu escuro?
É Luz? É de mim ao menos... ?
Cansaço que não me deixa ver estrelas
Frustração que me cega, ofusca
Confunde e não decifra mais palavras entre linhas...
Durmo... indecisão de acordar...
Difícil... Inspiração forçada na necessidade de falar!
Espero o Sol... absorverei sua luz ou deixar-me-ei ir no mergulho
Sumo de vida ou inspiração submersa...
Dias novos em pura repetição
Se ao menos fosse...
Luz negra...
Pura...
Luz Menina...
Inerte, hiberna...
Renascerá... ?
Igual a mim
- mesmo que não saiba mais o que sou -
Luz... memória que de tão fugaz duvido se sonho foi
Que luz guia em dias de céu escuro?
É Luz? É de mim ao menos... ?
Cansaço que não me deixa ver estrelas
Frustração que me cega, ofusca
Confunde e não decifra mais palavras entre linhas...
Durmo... indecisão de acordar...
Difícil... Inspiração forçada na necessidade de falar!
Espero o Sol... absorverei sua luz ou deixar-me-ei ir no mergulho
Sumo de vida ou inspiração submersa...
Dias novos em pura repetição
Se ao menos fosse...
Luz negra...
Pura...
Luz Menina...
Inerte, hiberna...
Renascerá... ?
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Dúvidas...
Talvez seja aqui o lugar onde tudo é liberdade
Por silêncio e refugio ser...
Pela ilusão do escudo que nos cria a tela.
Talvez por ser tão livre seja deliberadamente proibido...
E talvez no proibido resida a verdadeira liberdade.
Talvez por isso nunca o iremos saber
E o gosto lhe seja sempre tão fugaz...
Talvez por isso o mundo todo seja pouco
E o tudo nunca está deveras completo...
Talvez os olhos não vejam mais...
Talvez o corpo não sinta mais a dor de não ser
O Sacrifício de não existir,
Ou a vergonha de não ver...
Talvez seja este o fim programado...
A ilusão da normalidade.
Vida (?) em anestesia...
Unisono...
Por silêncio e refugio ser...
Pela ilusão do escudo que nos cria a tela.
Talvez por ser tão livre seja deliberadamente proibido...
E talvez no proibido resida a verdadeira liberdade.
Talvez por isso nunca o iremos saber
E o gosto lhe seja sempre tão fugaz...
Talvez por isso o mundo todo seja pouco
E o tudo nunca está deveras completo...
Talvez os olhos não vejam mais...
Talvez o corpo não sinta mais a dor de não ser
O Sacrifício de não existir,
Ou a vergonha de não ver...
Talvez seja este o fim programado...
A ilusão da normalidade.
Vida (?) em anestesia...
Unisono...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Reparei
Só hoje reparei que chove mesmo no verão,
Que não são mais quentes as noites de lua
E as amoras às vezes não adoçam em Agosto...
Só hoje vi que não são tão altos assim os eucaliptos,
Que nem todas as formigas correm
E o mar nem sempre tem tranquilidade…
Só hoje senti que nem sempre a terra é húmida
Que todo o calor pode nunca ser suficiente
E que o vento nem sempre agita…
Só hoje me dei conta que o vício pode alimentar a alma
Que o abismo pode ser o caminho mais luminoso
E o amor é tão doce como brutal…
Só hoje soube que nem sempre é como veem os olhos
Que as palavras são cruas e não têm entrelinhas
E que o som do silêncio nem sempre traz paz…
Hoje reparei, vi, senti… dei-me conta… soube!
E não me importa...
...leva-me longe o sonho...
Que não são mais quentes as noites de lua
E as amoras às vezes não adoçam em Agosto...
Só hoje vi que não são tão altos assim os eucaliptos,
Que nem todas as formigas correm
E o mar nem sempre tem tranquilidade…
Só hoje senti que nem sempre a terra é húmida
Que todo o calor pode nunca ser suficiente
E que o vento nem sempre agita…
Só hoje me dei conta que o vício pode alimentar a alma
Que o abismo pode ser o caminho mais luminoso
E o amor é tão doce como brutal…
Só hoje soube que nem sempre é como veem os olhos
Que as palavras são cruas e não têm entrelinhas
E que o som do silêncio nem sempre traz paz…
Hoje reparei, vi, senti… dei-me conta… soube!
E não me importa...
...leva-me longe o sonho...
Ácido
Venham bolas de chumbo, derrubem-se os muros
não quero mais a perdição em que me deixa o espinho
Venham os mapas sem linhas...
Barafusto sem timidez a revolta de não saber
Sou peso na cama revirada em sonhos que teimam escurecer
Bebedeira hoje só de ácido... a doer na carne
ou deixar-me em silêncio para sempre se for esse o tempo
O Destino o sabe... Só Ele o pintou.
Da lógica já desisti, mas preciso achar-me.
Fiquem os escritos para os outros…
Que sabem de razão se a não dizem irracional e crua?
Que sabem do nada do espírito a ser tanto?
Da dor da carne no prazer sem sentido?
Do céu que desaba na profundeza da terra?
Do cheiro a sangue nas entranhas do ser?
Que sabem do ácido em vicio mortal
Bebedeira consciente?
O que sabem do que dizem saber ?
Que se lixem! Morram!
Nada sabem do que sinto… do que é.
Se não tenho paz derradeira para me poder dizer e achar, grito
Mas é hoje...
Se é magia jamais será luto.
Mesmo se de ácido for...
não quero mais a perdição em que me deixa o espinho
Venham os mapas sem linhas...
Barafusto sem timidez a revolta de não saber
Sou peso na cama revirada em sonhos que teimam escurecer
Bebedeira hoje só de ácido... a doer na carne
ou deixar-me em silêncio para sempre se for esse o tempo
O Destino o sabe... Só Ele o pintou.
Da lógica já desisti, mas preciso achar-me.
Fiquem os escritos para os outros…
Que sabem de razão se a não dizem irracional e crua?
Que sabem do nada do espírito a ser tanto?
Da dor da carne no prazer sem sentido?
Do céu que desaba na profundeza da terra?
Do cheiro a sangue nas entranhas do ser?
Que sabem do ácido em vicio mortal
Bebedeira consciente?
O que sabem do que dizem saber ?
Que se lixem! Morram!
Nada sabem do que sinto… do que é.
Se não tenho paz derradeira para me poder dizer e achar, grito
Mas é hoje...
Se é magia jamais será luto.
Mesmo se de ácido for...
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Mais...
Para além do que foi, o que há?
Se no que foi tudo foi… e tanto foi.
Para além do que ficou em pele pintado,
O que se pinta a ser novo?
O que resta para marcar quando nada se apaga?
Para além do círculo dourado que é,
Que outro círculo pode existir a ser tanto e mais?
Se ainda é círculo indecifrável em mãos tuas…
Em mãos alheias…
Se está fechado num aberto em sempre...
Em criação que foi e nas que não foram,
Que criações são diferentes... a ser em mais?
O que resta para ser além do tudo que foi já pedido?
O que se pode dar quando tudo já foi tido?
Das almas nuas, oferendas submissas em espera eterna
Roça o divino, carnal e brutal…
Em amores sem ser, em uso a abrir…
Em amor por demais…
Para além do que dado foi - só - por ser pensamento?
O que se cria depois das memórias que se não apagam,
Em Amor transcendente, dependente em vício… se já foi porque pode ser mais?
O que é tudo a ser quando tudo já foi?
O que fica para ser aqui…
Se tudo já foi e tudo é novo em mim…
Se no que foi tudo foi… e tanto foi.
Para além do que ficou em pele pintado,
O que se pinta a ser novo?
O que resta para marcar quando nada se apaga?
Para além do círculo dourado que é,
Que outro círculo pode existir a ser tanto e mais?
Se ainda é círculo indecifrável em mãos tuas…
Em mãos alheias…
Se está fechado num aberto em sempre...
Em criação que foi e nas que não foram,
Que criações são diferentes... a ser em mais?
O que resta para ser além do tudo que foi já pedido?
O que se pode dar quando tudo já foi tido?
Das almas nuas, oferendas submissas em espera eterna
Roça o divino, carnal e brutal…
Em amores sem ser, em uso a abrir…
Em amor por demais…
Para além do que dado foi - só - por ser pensamento?
O que se cria depois das memórias que se não apagam,
Em Amor transcendente, dependente em vício… se já foi porque pode ser mais?
O que é tudo a ser quando tudo já foi?
O que fica para ser aqui…
Se tudo já foi e tudo é novo em mim…
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Lá no sítio onde espiritos vivem...
Quer parecer-me...
Lá no sítio onde os espíritos vivem
- E onde vive o meu -
Coisas por vezes há que se sucedem
Transtornam, revoltam, desmoronam...
Não sei...
Lágrimas nascem...
Lá no sítio onde os espíritos vivem
- E onde vive o meu -
Coisas por vezes há que se sucedem
Transtornam, revoltam, desmoronam...
Não sei...
Lágrimas nascem...
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Diz...
Diz...
Ou não...
Explode em gritos mudos
Segreda só para ti os verbos mais intensos
se mais ninguém os souber
Souber...
Com o saber da alma velha...
Sentir...
Aperta o nó de cada letra
Da à palmatória a mão já dorida
Canta disparates ao ouvido de um surdo
Porque não interessa
Se os ouvidos para quem gritas ouvem o mesmo.
Não digas se para isso desceres à futilidade dos que não se sentem
Não concertes frases para que te entendam
Deixa-te ser louco!
Não permitas que a tua loucura caia num jogo vão...
Jamais!
Não digas a ninguém cuja terra é esta
Embala com a tua voz os Anjos
E Eles apenas...
Joga com quem está à altura!
E aí sim, diz!
Emaranha-te com o frenesim
Não deixes que te calem...
Mas fala só se for assim.
Ou não...
Explode em gritos mudos
Segreda só para ti os verbos mais intensos
se mais ninguém os souber
Souber...
Com o saber da alma velha...
Sentir...
Aperta o nó de cada letra
Da à palmatória a mão já dorida
Canta disparates ao ouvido de um surdo
Porque não interessa
Se os ouvidos para quem gritas ouvem o mesmo.
Não digas se para isso desceres à futilidade dos que não se sentem
Não concertes frases para que te entendam
Deixa-te ser louco!
Não permitas que a tua loucura caia num jogo vão...
Jamais!
Não digas a ninguém cuja terra é esta
Embala com a tua voz os Anjos
E Eles apenas...
Joga com quem está à altura!
E aí sim, diz!
Emaranha-te com o frenesim
Não deixes que te calem...
Mas fala só se for assim.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sei...
Queria decifrar em que dias acabam as marés...
Como terminam elas se eternas são as luas?
Se o sal seca ao sol e não há idodo que o leve...
Foi poema enganado em noite de estrelas? Em dia que não nasceu mais...
As dunas?! Transporta-as em docura o vento...
O mesmo que é vento encerrado na nau... o que é à sombra dele?
Em que porto atraca o corpo cansado da batalha que não foi?
Porque vence o ego? Porque sustenta a barra?
Sinto... Sei? Não sei...
São fantasmas em paraísos perdidos, são véus assombrados...
Foi verdade o óasis que virou miragem? Nunca existiu?
Entrelinhas são letras confusas em mãos trémulas e pensamentos revoltos...
E rendem-se trovões porque cego na sua luz se torna o maior gigante.
O chão beijado fica na memória do que não foi mais...
Assim foi a água quente que não molhou a chuva
A ser nuvem escura em porto de sol frio...
Ãncora em barco rendido.
Como terminam elas se eternas são as luas?
Se o sal seca ao sol e não há idodo que o leve...
Foi poema enganado em noite de estrelas? Em dia que não nasceu mais...
As dunas?! Transporta-as em docura o vento...
O mesmo que é vento encerrado na nau... o que é à sombra dele?
Em que porto atraca o corpo cansado da batalha que não foi?
Porque vence o ego? Porque sustenta a barra?
Sinto... Sei? Não sei...
São fantasmas em paraísos perdidos, são véus assombrados...
Foi verdade o óasis que virou miragem? Nunca existiu?
Entrelinhas são letras confusas em mãos trémulas e pensamentos revoltos...
E rendem-se trovões porque cego na sua luz se torna o maior gigante.
O chão beijado fica na memória do que não foi mais...
Assim foi a água quente que não molhou a chuva
A ser nuvem escura em porto de sol frio...
Ãncora em barco rendido.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Gigante...
Do gigante querer que à sua vontade me rende
Sem que me sinta perdia no sufoco da batalha
Corpo algum jamais sentiu o que foi para lá do extremo
Foram feridas lambidas, sentidos despertados
Destino a ser...
E porque a vida foi num sopro quente que nasceu
Não sei que Cometa da orbita saiu
Se foram relâmpagos de luz que relembraram
Urgência em aperto num sempre desejado...
O que é, pode não ser?
Neste imenso amor que a seus pés me curva
Sem que me sinta a espinha na dor do consolo
Olhar algum viu jamais o que foi para lá do infinito.
Foram gritos surdos, memórias libertas
Promessa que já é...
E porque a vida que pairou não mais se quer igual
Não sei que Universos não são mais perdidos
Se foram ventos de estrelas que nunca brilharam
Silêncios falantes na distância que queima...
É sonho a ser... pode não ser?
Sem que me sinta perdia no sufoco da batalha
Corpo algum jamais sentiu o que foi para lá do extremo
Foram feridas lambidas, sentidos despertados
Destino a ser...
E porque a vida foi num sopro quente que nasceu
Não sei que Cometa da orbita saiu
Se foram relâmpagos de luz que relembraram
Urgência em aperto num sempre desejado...
O que é, pode não ser?
Neste imenso amor que a seus pés me curva
Sem que me sinta a espinha na dor do consolo
Olhar algum viu jamais o que foi para lá do infinito.
Foram gritos surdos, memórias libertas
Promessa que já é...
E porque a vida que pairou não mais se quer igual
Não sei que Universos não são mais perdidos
Se foram ventos de estrelas que nunca brilharam
Silêncios falantes na distância que queima...
É sonho a ser... pode não ser?
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