sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Wondering...
... Are dreams traps?

But then you laughed at your sleep...
My heart was warm again, my little big Love...



quinta-feira, 12 de março de 2015

Luz...

Onde anda Luz de mim... Essa tal!
Igual a mim

- mesmo que não saiba mais o que sou -

Luz... memória que de tão fugaz duvido se sonho foi
Que luz guia em dias de céu escuro?
É Luz? É de mim ao menos... ?
Cansaço que não me deixa ver estrelas
Frustração que me cega, ofusca
Confunde e não decifra mais palavras entre linhas...
Durmo... indecisão de acordar...
Difícil... Inspiração forçada na necessidade de falar!
Espero o Sol... absorverei sua luz ou deixar-me-ei ir no mergulho
Sumo de vida ou inspiração submersa...
Dias novos em pura repetição
Se ao menos fosse...

Luz negra...
Pura...

Luz Menina...
Inerte, hiberna...
Renascerá... ?

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dúvidas...

Talvez seja aqui o lugar onde tudo é liberdade
Por silêncio e refugio ser...
Pela ilusão do escudo que nos cria a tela.
Talvez por ser tão livre seja deliberadamente proibido...
E talvez no proibido resida a verdadeira liberdade.
Talvez por isso nunca o iremos saber
E o gosto lhe seja sempre tão fugaz...
Talvez por isso o mundo todo seja pouco
E o tudo nunca está deveras completo...

Talvez os olhos não vejam mais...
Talvez o corpo não sinta mais a dor de não ser
O Sacrifício de não existir,
Ou a vergonha de não ver...
Talvez seja este o fim programado...
A ilusão da normalidade.
Vida (?) em anestesia...
Unisono...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reparei

Só hoje reparei que chove mesmo no verão,
Que não são mais quentes as noites de lua
E as amoras às vezes não adoçam em Agosto...
Só hoje vi que não são tão altos assim os eucaliptos,
Que nem todas as formigas correm
E o mar nem sempre tem tranquilidade…
Só hoje senti que nem sempre a terra é húmida
Que todo o calor pode nunca ser suficiente
E que o vento nem sempre agita…
Só hoje me dei conta que o vício pode alimentar a alma
Que o abismo pode ser o caminho mais luminoso
E o amor é tão doce como brutal…
Só hoje soube que nem sempre é como veem os olhos
Que as palavras são cruas e não têm entrelinhas
E que o som do silêncio nem sempre traz paz…

Hoje reparei, vi, senti… dei-me conta… soube!
E não me importa...

...leva-me longe o sonho...

Ácido

Venham bolas de chumbo, derrubem-se os muros
não quero mais a perdição em que me deixa o espinho
Venham os mapas sem linhas...
Barafusto sem timidez a revolta de não saber
Sou peso na cama revirada em sonhos que teimam escurecer
Bebedeira hoje só de ácido... a doer na carne
ou deixar-me em silêncio para sempre se for esse o tempo
O Destino o sabe... Só Ele o pintou.
Da lógica já desisti, mas preciso achar-me.
Fiquem os escritos para os outros…
Que sabem de razão se a não dizem irracional e crua?
Que sabem do nada do espírito a ser tanto?
Da dor da carne no prazer sem sentido?
Do céu que desaba na profundeza da terra?
Do cheiro a sangue nas entranhas do ser?
Que sabem do ácido em vicio mortal
Bebedeira consciente?
O que sabem do que dizem saber ?
Que se lixem! Morram!
Nada sabem do que sinto… do que é.
Se não tenho paz derradeira para me poder dizer e achar, grito
Mas é hoje...
Se é magia jamais será luto.
Mesmo se de ácido for...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mais...

Para além do que foi, o que há?
Se no que foi tudo foi… e tanto foi.
Para além do que ficou em pele pintado,
O que se pinta a ser novo?
O que resta para marcar quando nada se apaga?
Para além do círculo dourado que é,
Que outro círculo pode existir a ser tanto e mais?
Se ainda é círculo indecifrável em mãos tuas…

Em mãos alheias…

Se está fechado num aberto em sempre...
Em criação que foi e nas que não foram,
Que criações são diferentes... a ser em mais?
O que resta para ser além do tudo que foi já pedido?
O que se pode dar quando tudo já foi tido?
Das almas nuas, oferendas submissas em espera eterna
Roça o divino, carnal e brutal…
Em amores sem ser, em uso a abrir…
Em amor por demais…
Para além do que dado foi - só - por ser pensamento?
O que se cria depois das memórias que se não apagam,
Em Amor transcendente, dependente em vício… se já foi porque pode ser mais?


O que é tudo a ser quando tudo já foi?


O que fica para ser aqui…
Se tudo já foi e tudo é novo em mim…

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lá no sítio onde espiritos vivem...

Quer parecer-me...
Lá no sítio onde os espíritos vivem

- E onde vive o meu -

Coisas por vezes há que se sucedem
Transtornam, revoltam, desmoronam...

Não sei...

Lágrimas nascem...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Diz...

Diz...

Ou não...
Explode em gritos mudos
Segreda só para ti os verbos mais intensos

se mais ninguém os souber

Souber...
Com o saber da alma velha...

Sentir...

Aperta o nó de cada letra
Da à palmatória a mão já dorida
Canta disparates ao ouvido de um surdo
Porque não interessa
Se os ouvidos para quem gritas ouvem o mesmo.

Não digas se para isso desceres à futilidade dos que não se sentem
Não concertes frases para que te entendam
Deixa-te ser louco!

Não permitas que a tua loucura caia num jogo vão...
Jamais!

Não digas a ninguém cuja terra é esta
Embala com a tua voz os Anjos
E Eles apenas...
Joga com quem está à altura!

E aí sim, diz!
Emaranha-te com o frenesim
Não deixes que te calem...

Mas fala só se for assim.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sei...

Queria decifrar em que dias acabam as marés...
Como terminam elas se eternas são as luas?
Se o sal seca ao sol e não há idodo que o leve...
Foi poema enganado em noite de estrelas? Em dia que não nasceu mais...
As dunas?! Transporta-as em docura o vento...
O mesmo que é vento encerrado na nau... o que é à sombra dele?
Em que porto atraca o corpo cansado da batalha que não foi?
Porque vence o ego? Porque sustenta a barra?
Sinto... Sei? Não sei...
São fantasmas em paraísos perdidos, são véus assombrados...
Foi verdade o óasis que virou miragem? Nunca existiu?
Entrelinhas são letras confusas em mãos trémulas e pensamentos revoltos...
E rendem-se trovões porque cego na sua luz se torna o maior gigante.
O chão beijado fica na memória do que não foi mais...
Assim foi a água quente que não molhou a chuva
A ser nuvem escura em porto de sol frio...
Ãncora em barco rendido.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Gigante...

Do gigante querer que à sua vontade me rende
Sem que me sinta perdia no sufoco da batalha
Corpo algum jamais sentiu o que foi para lá do extremo
Foram feridas lambidas, sentidos despertados
Destino a ser...
E porque a vida foi num sopro quente que nasceu
Não sei que Cometa da orbita saiu
Se foram relâmpagos de luz que relembraram
Urgência em aperto num sempre desejado...
O que é, pode não ser?
Neste imenso amor que a seus pés me curva
Sem que me sinta a espinha na dor do consolo
Olhar algum viu jamais o que foi para lá do infinito.
Foram gritos surdos, memórias libertas
Promessa que já é...
E porque a vida que pairou não mais se quer igual
Não sei que Universos não são mais perdidos
Se foram ventos de estrelas que nunca brilharam
Silêncios falantes na distância que queima...
É sonho a ser... pode não ser?