terça-feira, 24 de novembro de 2009

Já disse!


Não quero amar-te de novo! Já disse!

Odeio esta felicidade que me consome,

Que me quer vencer cada vez que voltas...

Para quê ter-te sabendo que vais de novo?

Vejo a cada segundo a tua fraqueza dizer-me adeus…

Quem me dera ser forte como outrora fui

Para te carregar no colo de novo…

Mas meus braços estendem-se em vão.

Quando te sinto inerte, apático, cobarde!

Sinto que as minhas mãos estão vazias

E já nada têm para te oferecer.

As palavras são as mesmas mas deambulam cá dentro

Silenciosas, perdidas, gastas talvez.

A raiva é tanta que pergunto, em silêncio,

Que é do amor que jurei incondicional?!

Acho que se desfez aos poucos a cada partida tua.

Sangrou a cada decepção que o feriu

Até que desistiu… tornou-se fraco, morreu (?)

Não, não te vou amar de novo!

Nem que a cobarde seja eu…