sexta-feira, 10 de julho de 2009

Planeta do sem fim


Quero perder-me de mim,
Num recanto onde olhos alguns alcancem.
Ficar na terra do sem fim
Onde tudo pode ser sonho e nada se perde.
Quero reencontrar-me nesse mundo de perdição
Sem a alma que me fere
E que me faz preferir a fuga...
Quero ir e quero por lá ficar,
Postrada perante a grandeza deste plano diabólico:
... a vida!
Vou admirá-la até dormir, exausta.
Perdida de mim, evadida da vida.
No planeta do sem fim,
No recanto onde os teus olhos não alcançam,
Fujo de mim para não fugir de ti.
E espero, observo...
Desespero pelo momento final
Encho o peito de coragem e regresso.
Busco minha alma na tua.
Quero prometer:
Nao fujo mais de mim.
Cativa-me, protege-me, precisa-me...
Não quero fugir de ti.

quarta-feira, 8 de julho de 2009


Quebrei a promessa...
E com esta tantas outras!
Ai! Mas que vitória!
Que decepção e que alívio!
Soubera eu o peso que carregava
Já a teria quebrado antes
Promessa desfeita, caminho encontrado.
Achava ser saudade e fugia angustiada...
Afinal era orgulho ferido.
E eu, antes mesquinha,
Agora sem pudor,
Pensei, repensei... cedi.
Juramento quebrado por maldade?
Talvez, não nego, não o sei!
Que importa agora?
Vida refeita... novos sonhos, liberdade!
Sinto-me... bem!
Com pena... apenas e só.
Não, não é saudade, já sei.
Nostalgia também já vai longe
Amor? não conheces,
Paixão, nem por sombra!
Uma promessa derrubada, nova se levanta.
Só minha, por fim...