Hoje de forma diferente… “texto corrido” mas nem um pouco menos dorido! Sinceramente?! Nem menos nem mais porque apenas acho que já não sinto. É tanto o aperto que me sufoca a cada palavra que escrevo… mas se não escrevo expludo!
É realmente complexa a mente humana… quem diria que precisei de chegar a esta (pouca) idade para de facto o saber, o sentir…
É tão fácil quando, usufruindo da minha (des)humana capacidade (i)lógica, me dou conta de que sou racional e vejo tudo com uma clareza que não deixa manobra para incertezas!
Tudo é lógico!
Sei que pode piorar mas que tenho o poder e a capacidade para fazer melhorar! Demore o que demorar porque, (i)logicamente nada dura para sempre!
Nada?! Sim, logicamente que nada exceptuando a morte…! Ah… Morte… Pergunta: Desespero ou estado de graça?!
Não é estar morto já o nada sentir, este sufoco que contrasta com a leveza diária do meu poema antitético que oscila entre o que me faz andar a levitar, olhando para a minha própria vida como se sobre ela pairasse e não fosse eu a própria peça, e o fardo que carrego aos ombros como se do peso do universo se tratasse?!
Logicamente que não!
Sei, com o saber racional que a minha capacidade (des)humana me confere, que é apenas um estado passageiro, originado por momentos de fadiga física, psicológica… sei, sem sobra de dúvida que, logicamente, passa! Porque, logicamente, sou adulta, responsável e forte… E... logicamente, para não variar, só eu tenho a capacidade de mudar o que em mim esta errado e, apenas em mim, os outros são responsáveis por si!
Agora ilogicamente e, por isso, mais verdadeiramente… não o sinto! Sou racional? sim… alguém com canudo o disse e assim lhe façamos a vontade... mas não sinto qualquer racionalidade em mim!
O precipício entre o saber e o sentir é gigantesco e, o medo, completamente irracional! Já o passo que me conduz ao salto, à queda… esse, obrigatório!
Não podes levantar-te se não entras no precipício! Ilógico mas sentido… como tal nada racional!
De facto, dei-me hoje conta de que é necessário e indispensável conhecer o fundo ao poço para saber onde encontrar a água e finalmente saciar a sede.
Difícil não é ser forte… ser racional é de todas a mais fácil das provas a que este jogo irónico (sádico?), a que chamam de vida, me submete.
O salto, o medo, o sufoco, a cegueira total que me faz sentir já sem vida de tão insuportável, esse sim: o verdadeiro e único acto racionalmente impensável e emocionalmente imposto! (I)Logicamente é este o derradeiro passo para a libertação do agir. Para a construção da ponte que tranquiliza o abismo entre o saber e o sentir…
O salto…
Deixarei no abismo o peso do universo que racionalmente não me pertence mas que sinto tão meu… De volta à superfície trarei apenas comigo o medo de o não carregar e não ter assim desculpas para inércia em que me quero acomodar.
Vou enterrar na parte mais funda todas as reservas de espinafres que me fazem achar Popey e me impõem a obrigação de ser forte, vou buscar e transportar apenas a mulher que também é menina e precisa de colo porque nem sempre suporta sozinha.
Na subida vou soltar ao vento todos os preconceitos que me obrigam a ser lógica, racional e nada mais… maquina no fundo…
Quanto à imposição e ao próprio conceito de perfeição a que diariamente, logicamente, me obrigo… esse vou trazer comigo por instantes, só para ter o prazer de o lançar bem do alto e vê-lo esborrachar-se no fundo!
3…2…1…. Fecho os olhos, respiro fundo, as mãos transpiram, o coração quase pára… O silencio contaminou tudo… vou saltar!
Adeus precipício hoje quero (re)começar a construir a ponte!
É realmente complexa a mente humana… quem diria que precisei de chegar a esta (pouca) idade para de facto o saber, o sentir…
É tão fácil quando, usufruindo da minha (des)humana capacidade (i)lógica, me dou conta de que sou racional e vejo tudo com uma clareza que não deixa manobra para incertezas!
Tudo é lógico!
Sei que pode piorar mas que tenho o poder e a capacidade para fazer melhorar! Demore o que demorar porque, (i)logicamente nada dura para sempre!
Nada?! Sim, logicamente que nada exceptuando a morte…! Ah… Morte… Pergunta: Desespero ou estado de graça?!
Não é estar morto já o nada sentir, este sufoco que contrasta com a leveza diária do meu poema antitético que oscila entre o que me faz andar a levitar, olhando para a minha própria vida como se sobre ela pairasse e não fosse eu a própria peça, e o fardo que carrego aos ombros como se do peso do universo se tratasse?!
Logicamente que não!
Sei, com o saber racional que a minha capacidade (des)humana me confere, que é apenas um estado passageiro, originado por momentos de fadiga física, psicológica… sei, sem sobra de dúvida que, logicamente, passa! Porque, logicamente, sou adulta, responsável e forte… E... logicamente, para não variar, só eu tenho a capacidade de mudar o que em mim esta errado e, apenas em mim, os outros são responsáveis por si!
Agora ilogicamente e, por isso, mais verdadeiramente… não o sinto! Sou racional? sim… alguém com canudo o disse e assim lhe façamos a vontade... mas não sinto qualquer racionalidade em mim!
O precipício entre o saber e o sentir é gigantesco e, o medo, completamente irracional! Já o passo que me conduz ao salto, à queda… esse, obrigatório!
Não podes levantar-te se não entras no precipício! Ilógico mas sentido… como tal nada racional!
De facto, dei-me hoje conta de que é necessário e indispensável conhecer o fundo ao poço para saber onde encontrar a água e finalmente saciar a sede.
Difícil não é ser forte… ser racional é de todas a mais fácil das provas a que este jogo irónico (sádico?), a que chamam de vida, me submete.
O salto, o medo, o sufoco, a cegueira total que me faz sentir já sem vida de tão insuportável, esse sim: o verdadeiro e único acto racionalmente impensável e emocionalmente imposto! (I)Logicamente é este o derradeiro passo para a libertação do agir. Para a construção da ponte que tranquiliza o abismo entre o saber e o sentir…
O salto…
Deixarei no abismo o peso do universo que racionalmente não me pertence mas que sinto tão meu… De volta à superfície trarei apenas comigo o medo de o não carregar e não ter assim desculpas para inércia em que me quero acomodar.
Vou enterrar na parte mais funda todas as reservas de espinafres que me fazem achar Popey e me impõem a obrigação de ser forte, vou buscar e transportar apenas a mulher que também é menina e precisa de colo porque nem sempre suporta sozinha.
Na subida vou soltar ao vento todos os preconceitos que me obrigam a ser lógica, racional e nada mais… maquina no fundo…
Quanto à imposição e ao próprio conceito de perfeição a que diariamente, logicamente, me obrigo… esse vou trazer comigo por instantes, só para ter o prazer de o lançar bem do alto e vê-lo esborrachar-se no fundo!
3…2…1…. Fecho os olhos, respiro fundo, as mãos transpiram, o coração quase pára… O silencio contaminou tudo… vou saltar!
Adeus precipício hoje quero (re)começar a construir a ponte!