Não quero amar-te de novo! Já disse!
Odeio esta felicidade que me consome,
Que me quer vencer cada vez que voltas...
Para quê ter-te sabendo que vais de novo?
Vejo a cada segundo a tua fraqueza dizer-me adeus…
Quem me dera ser forte como outrora fui
Para te carregar no colo de novo…
Mas meus braços estendem-se em vão.
Quando te sinto inerte, apático, cobarde!
Sinto que as minhas mãos estão vazias
E já nada têm para te oferecer.
As palavras são as mesmas mas deambulam cá dentro
Silenciosas, perdidas, gastas talvez.
A raiva é tanta que pergunto, em silêncio,
Que é do amor que jurei incondicional?!
Acho que se desfez aos poucos a cada partida tua.
Sangrou a cada decepção que o feriu
Até que desistiu… tornou-se fraco, morreu (?)
Não, não te vou amar de novo!
Nem que a cobarde seja eu…