segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sei...

Queria decifrar em que dias acabam as marés...
Como terminam elas se eternas são as luas?
Se o sal seca ao sol e não há idodo que o leve...
Foi poema enganado em noite de estrelas? Em dia que não nasceu mais...
As dunas?! Transporta-as em docura o vento...
O mesmo que é vento encerrado na nau... o que é à sombra dele?
Em que porto atraca o corpo cansado da batalha que não foi?
Porque vence o ego? Porque sustenta a barra?
Sinto... Sei? Não sei...
São fantasmas em paraísos perdidos, são véus assombrados...
Foi verdade o óasis que virou miragem? Nunca existiu?
Entrelinhas são letras confusas em mãos trémulas e pensamentos revoltos...
E rendem-se trovões porque cego na sua luz se torna o maior gigante.
O chão beijado fica na memória do que não foi mais...
Assim foi a água quente que não molhou a chuva
A ser nuvem escura em porto de sol frio...
Ãncora em barco rendido.

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